A MULHER QUE FUGIU (2021): A potência do trivial
Hong Sang-soo propõe um olhar contemplativo sobre a intimidade de suas personagens.
PÂNICO (2022): Meta terror impessoal
Ao tentar simular o olhar de Wes Craven, o novo filme da franquia soa como o resultado de um algoritmo.
BERGMAN ISLAND (2021): Cinismo e leveza
Mia Hansen-Løve propõe uma variação de tons que enriquece os temas de seu filme.
ZEROS AND ONES (2021): Distopia do presente
A partir de fascinação por imagens do presente, Abel Ferrara trabalha com diferentes níveis de realidade.
BENEDETTA (2021): O concreto e o místico
Em filme com protagonista intrigante, Paul Verhoeven explora pouco a relação entre santidade e possessão.
NOITE PASSADA EM SOHO (2021): Atualização Polanskiana
Edgar Wright propõe uma renovação estilística do terror psicológico.
MATRIX RESURRECTIONS (2021): Fanservice cult
Em filme sem ideias, Lana Wachowski impõe seu pretenso manifesto sobre a indústria de modo cínico e forçado.
TITANE (2021): O artifício do choque
Julia Ducournau usa a estranheza como mero chamariz em obra dramaticamente pobre.
DUNA (2021): A negação do épico
Apesar de escolhas visuais instigantes, Denis Villeneuve não demonstra tato para ação mais direta.
THE CARD COUNTER (2021): Recusa pelo risco
Ainda que conservando um método rigoroso, o filme de Paul Schrader cai em uma ambiguidade muito segura.