Oficina de Crítica Cinematográfica

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Oficina de Crítica Cinematográfica é o meu curso de crítica de cinema.

Um curso 100% online composto por uma série de videoaulas e um exercício prático. O principal objetivo do curso é definir a atitude de um crítico perante um filme. Uma atitude de confronto, de proposição de ideias e não de análises meramente técnicas.

Além de explorar os elementos essenciais que definem o olhar sobre um filme, irei descrever o meu processo crítico. Um método que possui algumas etapas que sempre me ajudam na hora de escrever um texto ou produzir um vídeo ensaio.

No último módulo da oficina será proposto um exercício prático. Os participantes irão escrever um texto ou produzir um vídeo que deverá ser enviado para o meu e-mail. Irei analisar cada exercício individualmente e responder com um comentário sobre a articulação crítica proposta.

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Confira o programa do curso abaixo:

O curso é dividido em quatro módulos. Cada módulo possui uma série de vídeos que explora os temas descritos abaixo.

Todo o conteúdo do curso resulta em mais de 7 horas de material.

Após a compra, você ganha acesso imediato e vitalício aos vídeos.  Você pode assistir e rever o curso quantas vezes quiser.

A COSMOLOGIA DE UM FILME | 26 min
Todo filme é um universo. Uma obra particular que possui regras próprias. A cosmologia de um filme é a sua lógica interna. Antes de analisar os elementos isolados de um filme como fotografia, montagem e atuação, precisamos descobrir que cosmologia é essa.

A EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA | 35 min
A partir de textos de críticos e teóricos como André Bazin e Alexandre Astruc, iremos entender como a linguagem cinematográfica evoluiu de um cinema primitivo de características ilustrativas para um cinema moderno de elementos mais complexos e ambíguos.

O QUE É MISE-EN-SCÈNE? | 34 min
O que significa, exatamente, mise-en-scène? De que maneira o crítico pode reconhecer a mise-en-scène de um cineasta? 
A mise-en-scène é a principal ferramenta do diretor. É a partir de escolhas da linguagem que um autor concretiza a sua visão, que um filme materializa a sua cosmologia. 

MISE-EN-SCÈNE: DEFINIÇÕES HISTÓRICAS | 33 min
Após a definição do termo mise-en-scène, iremos refletir sobre duas tendências da crítica francesa que foram definitivas nesse pensamento: a Hitchcock-hawksiana e a Macmahonista. Críticos como Jacques Rivette, Éric Rohmer e Michel Mourlet defenderam ideias essenciais sobre cineastas como Alfred Hitchcock, Howard Hawks e Fritz Lang.

MISE-EN-SCÈNE: DO MODERNO AO CONTEMPORÂNEO | 41 min
O cinema contemporâneo desafia cada vez mais uma definição clássica de mise-en-scène. De que maneira a crítica lida com isso? Autores como Jean-Marc Lalanne, Olivier Joyard e Thierry Jousse  mostram como é possível construir novas ideias em relação a tendências cinematográficas.

A CONDIÇÃO CRÍTICA | 18 min
A crítica de cinema é subjetiva?  Em “A Arte de Amar”, Jean Douchet descreve a crítica como um misto de paixão e lucidez. Como podemos mediar a nossa experiência pessoal com o filme de maneira objetiva? Nesse módulo iremos entender não apenas a função da crítica, mas a sua natureza e a sua condição de confronto. 

A DIFERENÇA ENTRE ANALISAR E CRITICAR UM FILME | 23 min
O que diferencia um crítico de um simples analista de filmes? Maurice Blanchot, em seu texto “A Condição Crítica”, diz que um crítico precisa confrontar a obra. Como podemos manter uma relação ativa e não passiva em relação ao cinema?

A MORAL DO CRÍTICO | 19 min
O crítico deve responder a uma moral? Existem alguns elementos e atitudes que podem tornar uma crítica irresponsável. O crítico precisa, antes de tudo, manter um olhar amplo e livre de preconceitos em relação aos gêneros e as possibilidades do cinema.

CRITICAR UM FILME É DEFENDER UMA IDEIA | 25 min
Toda boa crítica defende uma ideia. Uma ideia que ao mesmo tempo em que desvenda o universo do filme, propõe um novo olhar, articula uma nova perspectiva. A ideia que um crítico defende sobre uma obra é a sua marca. Antes de desenvolver a crítica propriamente, é necessário ter essa ideia em mente.

UM FILME DEVE SER INTERPRETADO? | 25 min
Qual a diferença entre defender uma ideia e interpretar um filme?  Vários filmes da história do cinema sugerem símbolos e metáforas. De que maneira o crítico pode explorar essas obras sem limitá-las a uma única verdade? Um filme não deve ser explicado de forma ilustrativa, mas confrontado em todas as suas possibilidades.

INTRODUÇÃO AO MÓDULO | 06 min
Alguns crítico possuem um processo específico na hora de escrever um texto. Quais as vantagens disso? Durante esse módulo, irei descrever o método que melhor funciona para mim.

O MEU MÉTODO: A PRIMEIRA LEITURA DE UM FILME | 17 min
A primeira fase da crítica é um momento intuitivo. Uma etapa para se reconectar com a experiência do filme e jogar livremente com as ideias que ele manifesta.

O MEU MÉTODO: O CONFRONTO COM O FILME | 29 min
Após definir núcleos de ideias sobre o filme, devemos confrontar a obra com essas ideias. Como destrinchar um filme a fim de se estabelecer um olhar? E, com isso, determinar a ideia que iremos defender em nossa crítica?

PROPOSTA DE EXERCÍCIO | 06 min
A partir de todas as reflexões propostas durante as aulas, os participantes da oficina são incentivados a encaminhar um exercício prático por e-mail. Irei responder cada um dos e-mails com um comentário sobre a crítica enviada.

OS DESAFIOS DA CRÍTICA | 22 min
Quais os maiores desafios da crítica contemporânea? Como não ser um crítico acomodado e estar constantemente se desafiando? Em uma reflexão final, irei comentar sobre algumas questões que me parecem pertinentes para quem é ou deseja ser um crítico de cinema.

“A MARCA DA MALDADE” (1958) –  A mise-en-scène de Orson Welles | 30 min
Muito mais do que um clássico do cinema noir, o filme de Orson Welles concilia vários elementos peculiares de sua  mise-en-scène. Do uso de planos sequências em profundidade de campo a uma fragmentação estilizada da cena. Em “A Marcada da Maldade”, podemos observar esse riqueza de métodos do diretor norte-americano.

“DESEJO E OBSESSÃO” (2001) – Entre o íntimo e o brutal | 28 min
O filme de Claire Denis lida com uma temática brutal através de uma abordagem íntima. Sua câmera, longe de uma abordagem formalista, se molda aos humores e tensões dos corpos que filma. A diretora francesa não está interessada em simplesmente contar uma história, mas propor uma experiência audiovisual livre e estimulante.

“A VILA” (2004) – Drama e alienação | 19 min
Ao rejeitar o suspense como um mero artifício, o filme de M. Night Shyamalan alia uma poderosa construção dramática com um jogo de alienação que envolve o seu espectador. O cineasta concretiza esse universo a partir de uma  mise-en-scène minimalista, rigorosa e de pequenas sutilezas essenciais.

“GAROTA EXEMPLAR” (2014) – O cinema de aparências de David Fincher | 38 min
“Garota Exemplar” é um filme que evidencia como uma narrativa pode ser construída a partir de falsas aparências. David Fincher manipula muito bem o espectador ao desconstruir as premissas da sua história e propor uma obra que busca atualizar algumas tradições do suspense e do thriller.

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CURSO 100% ONLINE

ACESSO IMEDIATO E VITALÍCIO ÀS AULAS

GARANTIA DE 7 DIAS

PAGAMENTO SEGURO – CURSO HOSPEDADO NA PLATAFORMA HOTMART

10 x  R$ 35,00

ou R$ 350 à vista

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LEITURA RECOMENDADA

NARRATIVA CONTRA O MUNDO – Tag Gallagher
A EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA – André Bazin
NASCIMENTO DE UMA NOVA VANGUARDA: A CAMÉRA-STYLO – Alexandre Astruc
O QUE É A MISE EN SCÈNE? – Alexandre Astruc
MOMENTS OF CHOICE – V F Perkins
O GÊNIO DE HOWARD HAWKS – Jacques Rivette
AJAX OR THE CID – Eric Rohmer
TRAJETÓRIA DE FRITZ LANG – Michel Mourlet
LOST HIGHWAY: O ISOLAMENTO SENSORIAL SEGUNDO DAVID LYNCH – Thierry Jousse
QUE PLANO É ESSE? – Jean-Marc Lalanne
QUE PLANO É ESSE? (A CONTINUAÇÃO) – Olivier Joyard
DE CERTA MANEIRA – Alain Bergala
A ARTE DE AMAR – Jean Douchet
SELF-CRITICISM – Fereydoun Hoveyda
A CONDIÇÃO CRÍTICA – Maurice Blanchot
CORPOS NO ESPAÇO: CINEMA COMO CONHECIMENTO CARNAL – Annette Michelson

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PERGUNTAS FREQUENTES

Como o curso funciona?

O curso é completamente online. Após o pagamento, você recebe um e-mail da Hotmart (a plataforma que hospeda o curso) e ganha acesso imediato aos vídeos. Todas as aulas já estão gravadas e editadas. Você assiste na hora que quiser e pode rever todo o material quantas vezes achar necessário. No terceiro módulo, eu proponho um exercício prático. Os participantes irão me enviar esse exercício por e-mail e eu irei responder cada um com algumas impressões.

O curso tem certificado?

Sim. Após ter assistido aos vídeos, você pode gerar o seu certificado na própria plataforma da Hotmart (a plataforma que hospeda a oficina).

Por quanto tempo eu ganho acesso ao curso?

Após o pagamento, você ganha acesso vitalício ao curso. Você pode assistir aos vídeos e me enviar o exercício quando quiser. Não existe nenhum prazo.

Não sou crítico de cinema. Posso fazer o curso?

Sim. O curso não é dedicado apenas a críticos ou aspirantes a críticos, mas a qualquer pessoa que queira ter uma relação mais ativa com o cinema, um olhar que vá desconstruir os filmes e conceber ideias próprias a partir deles.

Se eu não gostar do curso, posso pedir meu dinheiro de volta?

Sim. O curso possui uma garantia de 7 dias. Dentro desse prazo, você pode pedir o reembolso.

Caso eu tenha dúvidas sobre o conteúdo de algum dos vídeos, posso fazer perguntas durante o curso?

Sim. Todos os vídeos possuem uma caixa de comentários que somente a turma tem acesso. Estarei constantemente respondendo a qualquer dúvida sobre o conteúdo.

Eu preciso ler todos os textos recomendados para entender o curso?

Não. Os textos servem como complemento para algumas discussões e não são indispensáveis na compreensão do conteúdo. Mas são interessantes para quem deseja se aprofundar nas ideias propostas durante as aulas.

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DEPOIMENTOS SOBRE O CURSO


“O grande diferencial do curso do Arthur Tuoto, na minha opinião, é a transparência do conteúdo. Fiz diversos cursos e oficinas de cinema e crítica nos últimos anos, mas em praticamente todos, tive a impressão de que o professor “escondia o ouro”, guardava partes importantes da própria forma de análise para si. Com o Tuoto, a impressão que tenho é que ele literalmente nos coloca dentro de seu raciocínio e entrega até mesmo sua forma de organizar os pensamentos pós-sessão.”

Matheus Fiore, crítico de cinema. Editor do Plano Aberto e redator do B9.


“Trabalho com crítica e produção de conteúdo sobre cinema há alguns anos, portanto, é considerável o número de cursos relacionados ao tema que já fiz. Apesar disso, apostei na oficina do Arthur Tuoto, por já acompanhar o trabalho dele nas redes e julgá-lo bastante diferenciado do que a maioria das pessoas têm apresentado por aí. Foi uma experiência ótima, que eu recomendo sempre que posso. Para qualquer um que queria pensar a crítica fora da caixinha, a partir de uma articulação extremamente habilidosa entre conceitos teóricos e exemplos práticos, esta oficina é um prato cheio.”

Joyce Pais, crítica de cinema e jornalista. Editora do Cinemascope.


“O curso me enriqueceu de uma maneira que eu jamais poderia imaginar, desenvolveu meu pensamento crítico, adquiri conhecimento e sem dúvida me tornei um cinéfilo mais consciente e que ainda tem muito a aprender, mas que, a partir do curso, cada conhecimento será uma busca mais prazerosa. O Arthur é um ótimo professor! Transparece uma imagem humilde e com vontade de passar conhecimento para o outro, além de ser solicito com as dúvidas e perguntas.”

Vitor Polessi, estudante.

“O Arthur Tuoto não faz resenha-press release: faz crítica de cinema. E sua crítica, embora movimente vasta cultura cinematográfica, não entulha o caminho entre o filme e o espectador; contenta-se em ser inteligente. Com esta Oficina reaprendi a assistir e, sobretudo, a habitar o universo de cada filme. Agradeço ao Arthur por isso: o ato generoso de revelar o pensamento estético em movimento, enquanto ele acontece – sem vaidade, sem condescendência. Ocioso registrar que recomendo.”

Gustavo Nogy, escritor e colunista da Gazeta do Povo.

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“O curso foi um pontapé para o estudo continuado de Cinema, o acesso ao material ser vitalício é algo muito positivo nessa jornada que se inicia. E também trouxe um entendimento muito pessoal, importantíssimo, da necessidade de não apenas consumir a mídia, mas tirar dela o máximo proveito e, no processo, criar algo único para ser compartilhado. Seja uma crítica em texto escrito, roteiro de vídeo ou conversas mais aprofundadas.”
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Andrew Ramos, técnico de TI. Mantém uma conta no letterboxd com seus textos.

André Guerra, estudante de jornalismo. Mantém o canal sobre cinema Sessão Restrita no Youtube.

Paula Frasson, estudante.

Michel Gutwilen, crítico de cinema e estudante de Direito. Escreve para o Plano Crítico e mantém o perfil Universo Crítico no instagram.

Wallace Andrioli, historiador e crítico de cinema. Escreve para a Revista Moviement e para o Plano Aberto.

Flávia Leão, jornalista. Mantém um blog sobre cinema.

Ygor Pires, professor de História e crítico de cinema. Escreve para o Cinema com Rapadura e Nosso Cinema.

William Andrades, estudante de jornalismo. Mantém uma conta no letterboxd com seus textos.

Fellipe Souza, estudante de cinema.

Igor Nolasco, estudante de cinema. Mantém um blog no Medium.

Lucas Maia, cineasta e preparador de elenco

Bruno Victorino. Mantém uma conta no letterboxd com seus textos.

Rafael Gomes, crítico de cinema. Mantém um blog no Medium.

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SOBRE ARTHUR TUOTO

Arthur Tuoto é crítico de cinema e cineasta.

Já ministrou cursos e palestras em espaços como Sesc Consolação (São Paulo/SP), Sesc Pinheiros (São Paulo/SP), Faculdade de Artes do Paraná (Curitiba/PR), Sesc Alagoas (Macéio/AL),  PUC-PR (Curitiba/PR), além de outras faculdades e centros culturais em capitais e interior.

Possui artigos publicados nos livros e catálogos CINEMA DE GARAGEM – Panorama da Produção Brasileira Independente do Novo Século, Cidade em Chamas: O Cinema de Hong Kong e Animações Brasileiras – 100 Filmes Essenciais.

Seus filmes já foram exibidos no Festival de Berlim, Festival de Brasília, Mostra de Cinema de Tiradentes, entre várias outras mostras no Brasil e no mundo.